o cadernal fixo no mastro. Quando andam ao largo enfiam a ponta da vara da bolina em uma alça do punho do traquete, e colocam-na transversalmente ao costado, peiam-na e amuram. As tralhas das velas são feitas com cabo de côco, ou embira vermelha.
Os cabos empregados são feitos de bagaço de côco.
Os ferros são fateixas, ou de quatro unhas.
As amarras são de cabo de piaçaba, mais geralmente fabricadas em Jacuruna na comarca de Nazareth.
O comprimento dos barcos varia de 11 a 22 metros, a tonelagem de 20 a 120, e o preço correspondente de 4 a 12 contos de réis.
Os de cabotagem são feitos em Valença, Taperóa, Cayrú e Jequié; os do Recôncavo, em Itapagipe, Sant'Amaro, Nazareth e Cachoeira e nas ilhas de Bom Jesus e Itaparica, principalmente no povoado de Sant'Amaro do Catú.
Estas embarcações tomaram parte muito ativa nas lutas da independência da Bahia, com particularidade na defesa de Itaparica, onde se celebrizou entre outros, o tenente de marinha João das Bottas, cujo nome foi recordado na