Segue-se a este banco para ré outro chamado de picar ou de cortar, por ter do lado de boreste uma parte mais grossa, que é aplicada como cêpo para partir lenha, ou cortar qualquer cousa.
O mastro é um pau roliço com furo na parte superior, por onde passa a adriça da vela, e no topo está fixo o estai, que passa pelo banco arqueado, onde dá volta. É feito de cunduru madeira leve e muito flexível. Para esse uso cortam-no no mato de tamanho apropriado, e metem-no no fogo para largar a casca. Sendo fraco o cerne desta madeira, chanfram-no apenas para fazer a mecha. É bastante inclinado para facilitar a manobra de arriar e arvorar, e assim aumenta o esforço da vela a ré, deixando a proa inteiramente safa para a manobra da pesca, além de fazer bolinar mais a embarcação. Tem em geral 25° de inclinação. Para arriá-lo tira o arpoador as voltas do estai do respectivo banco, e com meia volta vai o arriando devagar. Os tripulantes à ré vão o aguentando até ele estar sobre a borda. Alam-no para vante, e colocam-no sobre as bancadas, metendo o pé por baixo da curvatura do banco de estai, e assim, e de envolta com o pano, fica naturalmente peado.