de madeira, fixa na travessa da popa da jangada, quando é de cinco paus (Ceará).
Cavernas - Peças de madeira curva fixas à quilha da embarcação, as quais representam a sua ossada, ou esqueleto.
Cavilhas — Tornos de madeira, ou de metal, que atravessam duas ou mais peças de uma embarcação para ligá-las.
Cevadeira — Vela quadrada antigamente usada por baixo do gurupés em uma verga do mesmo nome.
Chabocar* — Desbastar o tronco de árvore para dar-lhe a forma grosseira de canoa. (Bahia).
Chaleira* — Pequeno assoalho na popa das baleeiras (Bahia).
Chassos — Peças de construção naval colocadas entre os vãos.
Chefe do ano* — Juiz, ou principal dos canoeiros, durante um ano, o qual é eleito na véspera da festa, ou romaria, que eles costumam fazer (Bahia).
Chicotear* — Ação de vibrar uma linha n'água, quando muito tesa.
Chumaceira — Peça de madeira fixada sobre a tabica, ou alcatrate dos escaleres, que é atravessada pelas forquetas, ou toletes dos remos.
—*- Pedaços de madeira encaixados, e encavilhados na borda das canoas, onde inficam os toletes para os remos.
Chumbada* — Pedaço de chumbo, ou outro qualquer corpo pesado, que se amarra junto ao anzol, para ir ao fundo.
Clara — (do leme) abertura por onde passa a cabeça do leme.
Cintado - É a parte do costado da embarcação mais saliente, e formada pelas tábuas mais grossas pregadas de popa a proa, chamadas cintas.
Coberta* — Vide Canoa coberta.
Cocha — Torcedura de um cabo. Canal, ou rego entre os cordões, que formam o cabo.
Colhêr — Enrolar o cabo em pequenos círculos, ou elipses, uns sobre outros, colocados no convés ou pendurados sobre um torno, ou malaguêta.
Compassar — Distribuir e dispor a carga de uma embarcação da maneira mais conveniente para sua marcha e estabilidade.
Compradoras* — Canoas que saem barra fora, e vão comprar o peixe pescado por outras no