Ensaio sobre as construções navais indígenas do Brasil

de embarque de mercadorias e impedir o movimento popular em favor da independência.

Em virtude do ataque da referida escuna, fazendo fogo de bala e metralha no povo inerme e canoas do rio, e sobretudo da ameaça de arrasar a vila, traindo assim a sua palavra de honra o seu comandante de conservar-se neutro em relação à aclamação do Sr. D. Pedro d'Alcantara Regente e Defensor Perpétuo do Brasil, tomaram-na de assalto à meia-noite depois de quatro horas de renhido combate, rendendo-se à descrição o comandante e 26 homens da tripulação.

Essa vitória, que firmou o primeiro impulso à causa da Independência da Bahia, ainda o povo da cidade de Cachoeira festeja no dia 25 de junho, em que comemora a referida aclamação, o qual foi, por Lei Provincial n.º 43 de 13 de março de 1837, considerado de gala naquela cidade, e ainda figura um dos canhões da dita escuna, que faz fogo de espaço em espaço durante todo o dia.

Elas são em geral empregadas na pescaria, e a das tainhas merece especial menção por ser uma das mais curiosas, e na qual é preciso desenvolver