História da Guerra Cisplatina

Marques de Sousa, tenente do Estado-Maior do Exército, e Francisco Felix da Fonseca, do 23º B.C., cumpriram seus deveres.

"Contudo suplico a V. Exª todo o favor e justiça pelo Tenente Manuel Marques de Sousa, pois muito me coadjuvou." —, foi o comandante da força brasileira que, ao lado dos mesopotâmios e dos unitários de Urquiza, bateu os federais de Rosas em Santos Lugares a 3 de fevereiro de 1852.

Além de ter sido o general brasileiro que arrastou a sua espada, como general vitorioso, pelas ruas de Buenos Aires, foi o patriota brasileiro que, convicto da falsidade dos troféus de Ituzaingó expostos a seu tempo na Catedral Metropolitana da capital argentina, resolveu arrostar com tudo numa atitude desassombrada, para apagar uma ofensa que só contribui tacitamente ou expressa e conscientemente para nos separar dos argentinos, quando tudo devia laborar para a união e o mútuo apoio pan-americano.

Um biógrafo ilustre do Conde de Porto Alegre, o Sr. Alfredo Rodrigues, referindo-se à sua vida de soldado durante a Cisplatina, diz o seguinte:

"Na batalha de Ituzaingó fez prodígios de valor, sendo promovido a capitão em recompensa de seu brilhante comportamento (20-3-1827).

"Assistiu ainda em 28 de abril ao combate travado nas pontas do Camaquã e a seguir esteve em outros encontros parciais. Seus serviços valeram-lhe promoção ao posto de major (28-3-1828).

De fato a guerra da Cisplatina só terminou em 1852, com a queda de Rosário, isto é, só terminou quando os federais abandonaram por completo as suas veleidades de intervenção em Montevidéu, e essa guerra do Uruguai, de 1851-52, tem sua origem na garantia da independência da Cisplatina, dada pelo Brasil ao assinar a paz em 1828, conforme vimos.

História da Guerra Cisplatina - Página 283 - Thumb Visualização
Formato
Texto