História da Guerra Cisplatina

Não é de estranhar, portanto, que ponhamos aqui o rápido perfil do general ilustre que comandou as forças brasileiras na última batalha contra os nossos rivais do continente sul-americano e é de lastimar que com ele não tenham voltado para o Brasil, apagando motivos de rancores, os troféus falsos de Ituzaingó.

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CONDE DE PORTO ALEGRE

"Marques de Sousa foi o mais brilhante tipo de soldado: Heroico e patriota." MARQUÊS DE BARBACENA.

Manuel Marques de Sousa, barão, depois visconde de Porto Alegre, era filho e neto de militares ilustres do mesmo nome.

Manuel Marques de Sousa, o terceiro, era nascido na cidade do Rio Grande, a 13 de junho de 1804, e sua mãe se chamava Senhorinha Inácia da Silveira, de sangue bandeirante (Rio Branco di-lo nascido em 1805).

Sentou praça aos 13 anos de idade no 1º Regimento de Cavalaria Ligeira da divisão de voluntários reais que se achava em Montevidéu como elemento de guarnição.

Tomou parte ao lado de seu pai na última fase da guerra de Artigas. Estava com ele (que era então Coronel) quando o Coronel Manuel Artigas foi surpreendido e preso em Canelones, a 26 de maio de 1818. Por feitos de bravura foi promovido o futuro Conde de Porto Alegre ao posto de Alferes, embora contasse apenas 14 anos. Depois tomou parte nos combates de Pando e Manza. Depois do 7 de setembro e da coroação do primeiro imperador, foi dos escolhidos para integrarem a comitiva destinada a cumprimentar D. Pedro I por sua elevação

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