de Buenos Aires, tomadas aos ingleses e que por Real Ordem se haviam atribuído à cidade de Montevidéu. Do mesmo modo se opunha hoje (1852) o governo oriental a que se devolvessem os troféus de Ituzaingó — que foi, além dos precedentes recordados, um triunfo devido em boa parte aos orientais, como o reconheceu o próprio General Alvear em carta dirigida ao General Garzon — se oporia a que fossem entregues à Inglaterra aquelas bandeiras, no dia em que se lhe ocorresse proceder nesse sentido ao governo de Buenos Aires.
O documento concluía por reflexões no sentido de comprovar a inutilidade de um ato que, além de oferecer os inconvenientes assinalados, não teria jamais a virtude de modificar a história nem de mudar o caráter dos sucessos que haviam feito época sua, recordando vários exemplos de nações que, não obstante suas vitórias, haviam respeitado os troféus que consagravam seus anteriores descalabros, o que nem era o caso atual, pois o Brasil não havia combatido nem vencido a República Argentina.
E o fato é que as bandeiras brasileiras ficaram onde estavam e onde permanecem ainda."
Folclore poético da Cisplatina
I
BARBACENA
A desgraça do governo
nos levou a tal estado
que deu valor desmarcado
ao exército inimigo.
II
Bravos heróis se perderam...
(Faz pasmar a triste cena!...)
devido à rude vileza
Do General Barbacena.