janeiro de 1817. Todos os sacramentos de solene reincorporação ao reino luso-brasileiro foram levados a efeito. Reconstituía-se a Província Cisplatina.
Não muitos meses depois, porém, ainda nesse ano de 1817, em abril, Andrés Artigas procurou mostrar que a chama dos ideais de independência não estava extinta. Ataca ele o território das Missões, e logo depois Verdum recomeça sua atividade bélica entre o Arapeí e o Quaraí.
Nada pode a bravura contra o número.
As forças de Andrés Artigas são dizimadas em São Carlos, pelo Brigadeiro Chagas, a 3 de abril. As de Verdum o são no Queguay Chico, por Bento Manuel, a 4 de julho.
Vencidos embora, não perdem, ainda assim, a esperança.
O libertador D. José Gervasio Artigas e seus tenentes refazem suas forças e retomam fôlego na província de Entre Rios para voltar ao ataque em 1819, visando a região missioneira de aquém Uruguai.
Há incursões de Sotel, de Andrés Artigas, de Latorre, de Cairi e de Frutuoso Rivera, sem objetivo patriótico.
Nesta última fase a guerra degenera. As incursões são impedidas quase sempre pelas forças luso-brasileiras de ocupação.
Finalmente, em Arroio Grande (agosto de 1819), Frutuoso Rivera vê-se obrigado a jogar uma cartada completa contra Bento Manuel, para ser batido.
Em seguida Sotel, com todas as forças de José Artigas que o acompanha, vê-se obrigado a jogar também o todo pelo todo em Taquarembó.
Morre Sotel, e outros tenentes de Artigas são aprisionados. José Gervasio, vendo desfeitas as possibilidades de realização concreta do seu sonho, foge para Assunção, pedindo asilo a Gaspar Francia. Rivera adere aos portugueses.