formando um pequeno triangulo, e os homens dispõem um tronco em cada cova com a ponta inclinada para fora, e com os pés vão encostando e batendo a terra de encontro a esses troncos. As sementes miudas como as de tabacco, massango e outras, são lançadas a eito sobre o chão já cavado". No preparo seguinte da mandioca, as raízes eram quase sempre descascadas e postas no rio mais próximo, depois expostas, "ao sol para secar, o que fazem sobre esteiras no chão". Este bombó, como lhe chamava, é cortado em tiras e torrado no fogo, à guisa de pão, "sendo acompanhado de jinguba ou de mel, além de agradavel entretem a debilidade por muitas horas. Geralmente o bombó partido em pedaços e lançado no chino, especie de gral de madeira, e ahí é triturado e reduzido a um pó finissimo, chamado fuba, e esta passando por uma fervura, e mexida constantemente com um pau, forma uma massa, ruka, em Angola infunde, e constitue a base principal da alimentação. Tirando da massa pequenas bolas, mergulham-se em caldos ou môlhos, às vezes só das proprias folhas do arbusto da mandioca, a que chamam quizaca ou chiazca, sendo esta uma das refeições vulgares, mas das mais parcas; se houver peixe, carne ou gallinha, então podem chamar-se boas refeições, sobretudo se se dispõe de azeite de palma e sal para temperos, porque o jindungo (jidugó "pimentinhas") nunca falta".
Depois de enumerar os recursos que os angolanos habitualmente tiravam da fauna e flora, refere-se