Pernambuco e as capitanias do Norte (1530-1630) – Volume IV

Olinda, como nos arrabaldes, denominadas N. S. do Amparo, S. João, N. S. de Guadelupe, e outra em cima do morro por isso chamada N. S. do Monte. A igreja matrís e as dos conventos são ricamente ornadas com dourados e ricos altares, mas desprovidos de quadros de qualquer valor".

O remate é bem flamengo, partindo de quem cultuava a magnífica pintura da sua terra e sentia-lhe falta na povoação portuguesa. A mesma carência não impediu Barleus de admirar a sede jesuítica, dizendo ante a paisagem de Olinda, "A parte mais alta, erguia-se o convento dos jesuitas, de construção elegante e rico de benefícios, levantado por el-rei D. Sebastião. Era o primeiro que aparecia com seu aspecto agradavel a quem vinha do mar alto", e depois de se referir aos conventos de outras ordens, acrescenta, "Calculavam-se em dois mil os moradores, (homens) fora eclesiásticos e escravos, distribuídos em quatro companhias (de guerra) de número desigual, como de costume. Eram mais ou menos duzentos os mais ricos". As outras povoações pernambucanas dignas de menção na época de Barleus, eram Igarassú(68), Nota do Autor habitada por portugueses "de condição mais umilde, que viviam de artes mecânicas"; S. Miguel de Ipojuca, "muito populosa

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