Uma filha de D.Pedro I, Dona Maria Amélia

No dia 1° de janeiro, Augusto anunciou à mãe o seu próximo regresso, quando passaria pela Bahia e Pernambuco, em direção a Brest.

No dia 20 de janeiro ele abriu, com a irmã, o grande baile em regozijo pelo restabelecimento da família.

Nele conquistou D. Amélia todos os corações, sendo o Primeiro e último baile a que assistiu a jovem Imperatriz.(1)Nota do Autor

Vários foram os atos de Pedro I, como sinal de regozijo pelo seu feliz consórcio, destacando-se o avultado número de promoções nas classes armadas e no funcionalismo público, e as condecorações prometidas e conferidas.

Ao novo cunhado, que dentro em pouco tempo seria também seu genro, como esposo da Rainha de Portugal, conferiu-lhe o Imperador o primeiro título de Duque que o Império possuiu, pela seguinte, Carta:

"O Príncipe de Eichstaedt, e duque de Leuchtenberg, Amigo: Eu D. Pedro Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Império do Brasil vos Envio muito saudar como aquele que eu muito amo e Prezo. Tendo-Me sido extremamente grata a vossa vinda a este Império na ocasião afortunada de Meu Faustoso Consórcio com a Princesa Amélia de Leuchtenberg, vossa Irmã, hoje Minha muito Amada e Prezada Mulher: E desejando, em atenção às altas qualidades que vos distinguem, Mostrar, por um testemunho, que dure na memória dos homens, o puro afeto que vos Consagro, e a justa estimação que Faço de vossos sublimes méritos e virtudes: Hei por bem e Me Praz Conferir-vos o Título de duque de Santa Cruz com o tratamento de Alteza Real. Nosso Senhor vos haja em Sua Santa Guarda." Escrita no Palácio da Boa-Vista em cinco de novembro de 1829, oitavo da Independência e do Império. Imperador, com guarda: José Clemente Pereira.

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