dos serviços públicos e a crescente riqueza açucareira reclamavam. Governou Matias até 1626, quando teve de voltar à corte pela sua qualidade de fidalgo dos mais consideráveis da monarquia. Substituiu-o no Brasil André Dias da França, mas três anos depois, volvia à colônia para defender o patrimônio da família, e servir a el-rei como seu principal vassalo na América Portuguesa. A situação que depois dos assaltos dos franceses se agravara com os preparativos dos holandeses ia proporcionar ao locotenente do donatário o desempenho de missão digna de Duarte Coelho o velho.
Antes da guerra holandesa outros acontecimentos chamaram o governador-geral de todo o Brasil, Diogo Botelho, a Olinda, onde chegou no ano de 1602. A atividade dos franceses no litoral norte obrigava-o à inspeção das fortificações pernambucanas, e ao levantamento do rol dos recursos bélicos da região, por incumbir agora ao governo régio a defesa da capitania. Começaram os seus habitantes a sentir as mais sérias consequências da união das duas monarquias ibéricas, que sobre eles atraíra a ameaça da guerra. A presença em Pernambuco de um governador-geral tampouco não seria muito do agrado do donatário, pela imissão do mesmo nos negócios, e encargos que acarretava aos seus rendimentos. Mas ante o perigo não havia outra alternativa senão aceitar aquele estado de emergência.