Pernambuco e as capitanias do Norte (1530-1630) – Volume III

para o homem civilizado julgar os primitivos, e quanto nos podem estorvar os equívocos cometidos por europeus de vária casta que o conheceram, não o compreenderam e perpetuaram a sua incapacidade em escritos que até hoje mantêm força de lei. Podemos imaginar o que não seria no passado o conflito daí proveniente, e as suas consequências entre os senhores de engenho e os escravos. Devemos, portanto, considerar a índios e negros no seu meio, em plena função da sua cultura (não vem agora a caso saber se rudimentar ou desenvolvida, basta que atenda às suas necessidades imediatas) em vez de compará-los a indivíduos de outras regiões, em outras condições de existência.

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