eleitoral, se transformou, dialeticamente, por outro lado, em sua glória, pela pureza das suas intenções e dos seus atos, dada na inteireza moral um tanto altiva, rara nos homens, até hoje.

O bom político, na acepção vulgar do termo, para atingir os objetivos não deve temer de, por vezes, se respingar de pequenas máculas aparentes em sua ação, que desaparecem ou são compreendidas mais tarde, ao alvo ser alcançado. É o que faltou a Silva Jardim, mas, transformando igualmente seus insucessos em galardões. Será isso uma contingência humana ou determinação da própria dialética da História! E um campo filosófico-histórico no qual não nos cabe envolver-nos aqui, apesar do seu fascínio.