O naturalista no Rio Amazonas - T2

CAPÍTULO VIII

SANTARÉM


Situação de Santarém - Maneiras e costumes dos habitantes - Comércio - Lepra - Esboço histórico - Campos e matas - Excursões a Mapiri, Maicá e Irurá, com esboço de sua História Natural; palmeiras, frutas silvestres, vespas mineiras, vespas oleiras, abelhas e preguiças - História Natural dos Termitas ou Cupins.

Já dei breve notícia do tamanho, situação e aspecto geral de Santarém. Embora não conte mais de 2.500 habitantes, é a cidade mais civilizada e o centro mais importante das margens do rio principal, desde o Peru ao Atlântico. A bela cidadezinha, com suas filas de casas uniformemente caiadas de branco e de telhas vermelhas, no meio de jardins verdes e de matas, assenta em leve elevação da margem direita do Tapajós, junto ao seu ponto de confluência com o Amazonas. Pequeno montado, no qual se construiu um forte, atualmente em minas, domina as ruas e forma o limite oriental da foz do tributário. O Tapajós, em Santarém, diminui sua largura a cerca de milha e meia, pelo acréscimo de terra aluvial que forma um como delta do lado ocidental. Quinze milhas acima apresenta-se o rio em toda a sua largura, com dez a 12 milhas, avistando-se então nas duas margens a magnífica região montanhosa através da

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