cessar, reinam sobre esta costa, arruínam essa cobertura. Em torno dessa grande barraca, o mato é queimado pelos soldados, que cultivam algum legume; mas, fora disso, não se vê, atrás da colina, senão florestas ilimitadas, no meio das quais as sapucaias se fazem notar pela imensa quantidade de flores vermelhas de que são cobertas. Da outra parte do posto, a costa continua a elevar-se acima do nível do mar; quase por toda ela as águas arrebatam grandes porções do terreno e o barro, cortado verticalmente, contrasta, por sua cor vermelha, com o verde exuberante das florestas que dele irrompem. Diante de Boa Vista vê-se, à flor d'água, a pequena ilha das Andorinhas, onde irrompem algumas brenhas. Enfim, ao pé mesmo da colina, sobre a qual a caserna foi construída, está um alpendre destinado a servir de abrigo aos soldados que montam guarda durante a noite. Visto da orla do mar, o conjunto desta paisagem é de um efeito extremamente pitoresco. A ilha das Andorinhas, de que venho de falar, não tem água e não poderia, por conseguinte, ser habitada. Entretanto, como o peixe aí é abundante, os homens da vila de Itapemirim vão a ela com as provisões necessárias; apanham o peixe e levam muito tempo para fazê-lo secar.
Deixando Boa Vista, para ir a Itapemirim, atravessei uma floresta e em pouco tempo me encontrava