Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo (1822)

São Francisco, à Província de Goiás, e às províncias de São Paulo e Santa Catarina.

Muitos anos haviam decorrido desde o aparecimento, em 1830 e 1833, das suas duas primeiras narrativas referentes às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais e ao Distrito Diamantino.

Falecendo em 1853 deixou volumoso manuscrito inédito; a viagem ao Rio Grande do Sul, livro muito mais raro do que as suas demais obras. Supomos que tal se dê pelo fato de haver sido feita impressão muito mais restrita deste volume do que dos outros de sua série. O caso é que ele se negocia hoje por preços incomparavelmente mais altos do que os das outras Viagens.

Cousa que geralmente chama a atenção dos leitores de Saint-Hilaire é a fidelidade com que ele soube grafar as palavras portuguesas, prova de quanto chegou a conhecer bem a nossa língua.

A Viagem ao Rio Grande do Sul e a Segunda viagem a São Paulo, porém, trazem os nomes próprios e os topônimos extraordinariamente estropiados.

Isto nos faz crer que o botânico tivesse muito má letra e seu revisor o Sr. de Dreuzy, ou alguém por ele, nada entendesse de português.

Assim não é crível que Saint-Hilaire haja escrito caxuro por cachorro, corgo fondo, Pinhamongaba, Jacurahy, Nossa Senhora da Apparanda! (Aparecida), e uma infinidade de outras cousas

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