Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo (1822)

estropiadas como ainda, São João de Manque em lugar de São João Marcos, etc., etc.

O Sr. de Dreuzy dedicou a publicação póstuma de Saint-Hilaire ao Conde d’Eu pelo fato de ser este príncipe o esposo da herdeira do trono brasileiro, declara-o no prefácio.

Do Rio Grande do Sul regressou Saint-Hilaire, por mar, ao Rio de Janeiro, em fins de agosto de 1821.

Notou então que as suas coleções se achavam em grande parte estragadas pelas traças; sobretudo o herbário. Os trabalhos de taxidermia fizeram-lhe muito mal à saúde e o clima carioca o deprimiu muito.

Assim para fazer novas coleções, e recolher o material deixado em São Paulo, ao seguir para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entendeu partir para a capital paulista saindo do Rio, a 29 de Janeiro de 1822, com os dois criados, seus velhos companheiros, Firmiano e Laruotte, dois índios montados e um tropeiro.

Na primeira viagem a São Paulo, viera Saint-Hilaire de Goiás depois de atravessar o Triângulo Mineiro. Na segunda jornada resolveu ir do Rio de Janeiro a Minas, passando pelo registro do Rio Preto, Barbacena, São João del Rei, Aiuruoca, Baependi e Pouso Alto, para depois, descendo a Mantiqueira, chegar a Cachoeira e Guaratinguetá.



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