os cumes da Serra da Tijuca cujas encostas estão cobertas de mata virgem.
Nada no mundo, talvez, haja tão belo quanto os arredores do Rio de Janeiro. Durante o verão, é o céu, ali, de um azul escuro que no inverno se suaviza para o desmaiado dos nossos mais belos dias de outono. Aqui, a vegetação nunca repousa, e em todos os meses do ano, bosques e campos estão ornados de flores.
Florestas virgens, tão antigas quanto o mundo, ostentam sua majestade às portas da capital brasileira a contrastarem com o trabalho humano.
As casas de campo, que se avistam em redor da cidade, não têm magnificência alguma; pouco obedecem às regras da arte, mas a originalidade da sua construção, contribui para tornar a paisagem mais pitoresca.
Quem poderá pintar as belezas ostentadas pela baía do Rio de Janeiro, esta baía que, segundo o almirante Jacob, tem a capacidade de todos os portos europeus juntos? Quem poderá descrever aquelas ilhas de formas tão diversas que de seu seio surgem, essa multidão de enseadas a desenhar-lhes os contornos, as montanhas tão pitorescas que as emolduram, a vegetação tão variada que lhes embeleza as praias?!
Agora gozava eu tanto mais deliciosamente o aspecto do campo, quanto de tal me vira privado durante o tempo de permanência no Rio de Janeiro.