não batizado. A todos quanto encontrei assinalei-o minuciosamente, pedindo-lhes que lhe indicassem o caminho.
Minhas esperanças se realizaram e aqui nos reapareceu antes da noite.
Parei num engenho que faz parte da paróquia de Santo Antonio da Jacutinga e ali me instalei com a permissão do dono, sob uma espécie de telheiro onde se guardavam plantas e carros e onde nos afundamos até o tornozelo, na poeira e no esterco. À noite, o dono da casa fez-me oferecer café e convidou-me para dormir em casa. Agradeci, pois acabava de cear, e minha cama já estava armada na varanda.
Fazenda de Benfica ou Pé da Serra, 31 de janeiro, três léguas. O arrieiro que de Ubá me enviou Miguel, e de quem me sirvo nesta viagem, parece-me muito boa pessoa, e creio que de gênio afável e dócil. Entende bem regularmente do ofício; mas é inexperiente e sobremodo lerdo.
Enquanto carregava as mulas, serviço em que gastou tempo infinito, fui conversar com o dono da casa. Com naturalidade lhe falei de João Rodrigues (1).Nota do Autor Este nome que tantas vezes me tem