Vocabulário Nheengatu

de Feijó, vazio que ficara com o tempo de qualquer visita consagratória, até que Affonso de Freitas, com paciência devotada, de novo o encontrasse no anonimato humilde de um túmulo limpo de inscrições..."

Reconhecendo a imensa dedicação de Affonso de Freitas na direção do Instituto Histórico de São Paulo, na sessão de encerramento dos seus trabalhos anuais, a 25 de outubro de 1920, pedia s. excia. o sr. Arcebispo de São Paulo, d. Duarte Leopoldo e Silva, então vice-presidente do Instituto, um "voto de louvor" para Affonso de Freitas "que, verdadeiramente, consubstanciou a alma do sodalício durante o ano que se finda, pelo seu devotamento e estudo e sobre quem repousou todo o peso dos trabalhos do Instituto, principalmente com a instituição das efemérides que tanto brilho têm trazido às sessões regimentais, e que tão alto aquilatam o valor intelectual do sr. Affonso de Freitas".

Consoante às palavras proferidas por J. V. Couto de Magalhães em discurso na Câmara Municipal de São Paulo, Affonso de Freitas "identificara-se de tal forma com ele (com o Instituto Histórico), que não era mais possível desassociar do nome do Instituto o do seu esforçado e brilhante presidente".

Em suma, referindo-se a ele, escreveu ainda o sr. Ministro Affonso de Carvalho - "mais do que qualquer de seus contemporâneos conhecedores de nossas cousas e de nossa gente, se compenetrou da tarefa nobilíssima de defender a história paulista".

De fato, toda a sua obra de escafandrista do passado, como certa vez o apelidaram, teve sempre em mira essa finalidade. E, com ela - a defesa de São Paulo. Assim foi, perquirindo as qualidades dos nossos maiores! Assim foi, destruindo a pecha de que o paulista

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