Vocabulário Nheengatu

atual presidente perpétuo do Instituto Histórico de São Paulo.

Homenageando a memória do grande historiador paulista a Prefeitura da Capital deu seu nome a uma das ruas do aristocrático bairro do Paraíso e o Instituto Histórico de S. Paulo denominou "Sala Affonso A. de Freitas", àquela em que se realizam suas sessões, além de colocar seu retrato a óleo, pintado por Oscar P. da Silva, na galeria dos presidentes do Instituto.

"Foi sempre, com elegância rara, o historiador paulista por excelência... que morreu revivendo os dias gloriosos de nossa terra, defendendo as nossas tradições sagradas, elevando à glória eterna o nome de sua queridíssima São Paulo", escreveu em 1930 a redação da Revista do Instituto Historico de São Paulo.

Dele disse ainda o dr. Spencer Vampré: "Que tesouros imensos se não perderam com a sua privilegiadíssima memória, que fontes inexauríveis de reminiscências, que formidáveis experiências de arquivos e documentos se não carrearam para o nada! E que ambições imensas no domínio da investigação histórica não abrigava esse coração modestíssimo, esse homem tímido e encolhido dentro de si mesmo, desejoso de servir a pátria, com melhor conhecê-la e amá-la! Este conceito define a vida de Affonso de Freitas — amou profundamente a sua pátria, e para amá-la, conheceu-a de perto, tão perto e tão intimamente que viveu com ela as suas glórias passadas e os seus anseios futuros".

Do saudoso historiador também disse Silveira Bueno — "A sua memória identificou-se com os feitos melhores do Instituto Histórico de São Paulo: o descobrimento do túmulo de Feijó e a rejeição do laudo iníquo de Epitácio Pessoa. Reconduzindo-nos ao túmulo do grande paulista, colocou-nos em presença da maior energia que os tempos imperiais encontraram,

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