Amazônia - a terra e o homem

é sempre a mesma: não há uma fisiologia de inverno e outra de verão. Não há. Os indivíduos que fazem permanência nas regiões árticas, como os que estacionam nas zonas tórridas (no Sudão a temperatura avizinha-se de 50°C à sombra), não denotam alteração perceptível do funcionamento orgânico. E se considerarmos as limitadas oscilações deste, ao grado das repercussões climáticas, registraremos nas zonas quentes menor atividade renal, produzida pela supertranspiração compensatória, facilitadas destarte a eliminação e a desintoxicação.

O homem não é uma máquina inerte em face do meio ambiente: ele dispõe de um aparelho de regulação que tende a manter o equilíbrio entre o organismo e o meio cósmico. Entram em ação, para dito objetivo, o aparelho circulatório e o sistema nervoso, numa síntese funcional de que resulta a acomodação, a adaptação às circunstâncias ocorrentes. É o aparelho neurovegetativo o regulador decisivo dessa ação.

O meio orgânico está em jogo com o ambiente cósmico nessa regulação, que assim bem se define: "Em face de uma temperatura elevada, os capilares cutâneos se abrem largamente, pela respiração

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