que arranca surtos eficientes do silêncio de potencialidades dinâmicas, latentes e adormecidas".
Reagindo o homem sobre o meio, atua como um modificador desse meio, na função de grande fator social que é.
Há uma correlação de ações, exercidas através do neuro-dinamismo: as impressões sensoriais, recolhidas do ambiente e transmitidas pela inervação periférica, vão projetar o meio exterior nos domínios cerebrais da percepção; as excitações motoras, geradas à custa dessas sensações, projetam o meio interior — a personalidade consciente e volitiva — sobre o meio ambiente.
O indivíduo assimila o meio, para a ele se incorporar, realizando o trabalho de adaptação, e agir como fator de modificação desse meio, de progresso social, enfim de civilização.
A ação do meio nenhum espírito liberto poderá negar em absoluto. Mas não representa ela apenas o efeito puramente mecânico de uma força sobre um móvel bruto, passivo e inerte, e sim a resultante de um sistema de forças em jogo, a influírem-se reciprocamente sem propriamente se oporem.