Amazônia - a terra e o homem

de Darwin, um caso de harmonia da natureza no concerto universal da vida, se não fosse, como realmente é, encarando-se singularmente a vida humana, uma desarmonia da natureza, tomada esta expressão, por empréstimo, à linguagem sugestiva de Metchnikoff, naturalista-filósofo a quem se deve uma filosofia sorridente e otimista, sem deixar de ser escrupulosamente calcada na ciência contemporânea.

Fenômeno biológico, de cujo segredo se apoderou o homem, o fato de transmissão das supostas moléstias climáticas pode ser entravado ou anulado pelo homem, impedindo a pululação dos seres transmissores por meio de ação sistemática da profilaxia específica.

A ciência moderna aparelhou o homem para sanear a terra, sem que, para isso, precise modificar-lhe a configuração, menos ainda pretenda o absurdo de transformar o clima da região que habita: basta-lhe obstar as condições de vida dos insetos veiculadores.

Há cerca de quarenta anos, a maior autoridade brasileira em engenharia sanitária proclamava a impraticabilidade do saneamento da cidade do Rio de Janeiro, por se tratar de um solo embebido

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