que deveria resultar a caracterização das raças integralmente brancas ou arianas.

Prevaleceu então uma fase de critério antropológico puro, aplicado cruamente no terreno da morfologia comparativa, com grande prestígio dos caracteres físicos, anatômicos, antropométricos.

Sob o império de tais noções; dominou a classificação de raças com base no índice cefálico, da qual resulta a criação do "grande dolicocéfalo louro", caracterizado por Lapouge em 1896, e que tanta notoriedade granjeara com o predomínio das teorias gobinistas.

Firmara-se no domínio dos estudos sociais, com esse conceito precipitado de Lapouge sobre o arianismo, a noção da superioridade étnica e social dos dolicocéfalos de grande estatura, por cujos caracteres físicos, e em função de um mecanismo de causa a efeito, estariam eles investidos da missão de nobres destinos nos acontecimentos políticos e sociais, com a condenação dos demais tipos, declarados inferiores.

Escapa à índole deste trabalho analisar as consequências morais destas concepções, ousadas