Fitogeografia do Brasil

PREFÁCIO

Esta 2ª edição, revista e ligeiramente aumentada, conserva no entanto todas as características da primeira.

O acréscimo principal é o capítulo V da 2ª Parte, em que indico, em linhas gerais, um modo eficiente de estudar e ensinar fitogeografia, mediante séries de dispositivos, clássicos ou a bico de pena, para seguro conhecimento dos vários aspectos fitogeográficos, as morfoses ecológicas, etc.

O ideal seria que pudessem ser observados de visu um a um os diversos fenômenos ou fatos geobotânicos; na impossibilidade da observação visual sistemática, o recurso é recorrer-se a impressões pela imagem, isto é, estampas ou iconografias e gráficos, e então, quanto mais rico o arquivo iconográfico, tanto mais nítidos e perfeitos os conhecimentos fitogeográficos de cada técnico ou professor.

Não se fiar na memória; prefira-se o memorial iconográfico.

A fitogeografia, como toda e qualquer ciência, não pode ser ensinada somente em curso secundário; exige ensino superior ou curso de altos estudos, nos moldes, por exemplo, do livro de Huguet del Villar — "Geobotânica".

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