Já aí tem o iniciando uma primeira noção do que em literatura botânica precisa reunir, como essencial, só para a classificação; e como ninguém pode hoje conseguir toda a literatura exigida a cada momento. Os trabalhos de classificação são quase privativos de institutos providos de grandes bibliotecas; mas mesmo aí, não basta um taxinomista; são precisos muitos, para divisão do trabalho, por especialidades e o concurso de coleções tipo ou cotipo.
Em geral um estuda cogumelos, outros algas, outros musgos, pteridófitas ou fanerogamos, mas nos grupos grandes ainda se limita a um pequeno número de famílias, como já tive ocasião de dizer, em folheto editado pelo Serviço de Inspeção e Fomento Agrícolas, sobre \"Organização de Herbários Agronômicos e especialização de Agronômos em sistemática por gêneros\".
Aí demonstrei que, a propósito de plantas úteis, é preciso por vezes que o técnico se restrinja à sistemática, só do gênero de que se occupe; assim do café, da cana‑de‑açucar, do gênero Citrus, etc., dadas as dificuldades ela sistemática em cada caso, tendo em conta as exigências da Genética, pura e aplicada como venho indicando, em artigos sobre \"Genética e sistemática do Cafeeiro e das Plantas Superiores em geral\", no Bol. Depart. Nac. do Café, a partir de Out. 1933; e mais recentemente, tratando do Ensino da Genética, na revista \"Algodão\" 1937 e na \"Revista da Flora Medicinal\" (*)Nota do Autor
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