Fitogeografia do Brasil

Vários volumes, de belas iconografias coloridas (pelos pintores da expedição Joaquim José do Cabo e José Joaquim Freire) se encontram no Museu Nacional onde o Professor Roquette Pinto ora se empenha na publicação da grande obra de Rodrigues Ferreira, como antes se empenhava o Professor Sergio de Carvalho.

Surgiram depois: Frei Leandro do Sacramento (1806 a 1829), como professor no Rio de Janeiro: Antonio Gomes (1817), na Bahia, colaborando com Hoffmansegg na colheita de plantas, descritas depois na obra referente à viagem do Príncipe de Wied.

Um pouco antes, Ildefonso Gomes (1816), que até 1843 herborizou sucessivamente com August Saint-Hilaire, Langsdorff, Guilhermin e Weddell.

Estavam então já em foco as obras de Humboldt que, tendo estudado com Bonpland a flora equatorial sul americana que chamou Hylaea, individualizara em 1805 a Geografia Botânica, imprimindo novos rumos aos estudos florísticos no mundo.

Em 1830, aparece Antonio Diniz da Silva Manso, em Mato Grosso, onde herborizou com Lhotsky (1832), tendo também trabalhado com o zoólogo Natterer; publicou vários trabalhos e descobriu muitas espécies novas, várias das quais lhe foram dedicadas por autores dos mais notáveis.

Em 1832, iniciou Francisco Freire Allemão seus trabalhos botânicos e de 1839 a 1861 realizou, com Cysneiros, sua expedição ao Ceará, onde colheu cerca de 20 mil espécimens, segundo a Flora de Martius.

Até o aparecimento do 1º fascículo da \"Flora brasiliensis\" em 1840, foram esses os botânicos brasileiros que mais se salientaram. colaborando com vários e numerosos naturalistas estrangeiros ilustres que, na mesma época, visitaram nosso país e de que Alberto Löfgren deu,

Fitogeografia do Brasil - Página 248 - Thumb Visualização
Formato
Texto