de 1882, sendo seus primeiros titulares o Barão de Maceió, no Rio de Janeiro, e Antonio Pacífico Pereira, na Bahia. Quer numa quer na outra das duas velhas faculdades, nunca houve um histologista pesquisador, e se o ensino, pelos ótimos técnicos que a tiveram a seu cargo, foi quase ininterruptamente, dos melhores, nenhum professor se aplicou a buscar a solução do sem-número de problemas que uma fauna exuberante e vária a cada instante lhes apresentava.
Gaspar Viana, tão cedo roubado à nossa admiração, desde o segundo ano de Medicina, em 1904, contando apenas 18 anos, demonstra aprimorada técnica e alma de histologista, tendo defendido tese sobre o problema então recentíssimo das neurofibrilas. Oswaldo Cruz, com aquela sua visão precisa dos valores, que lhe permitiu fazer de Manguinhos o admirável seminário científico do Brasil, convidou-o para assistente do Instituto, e aí o foi surpreender a morte, em 1914, já em plena glória de uma série de notáveis descobertas.
A chegada de Bovero a S. Paulo incentiva não só os estudos de Anatomia macroscópica como os de citologia e anatomia microscópica, e é de sua escola, é em seu laboratório que preparam suas teses: Freitas Amorim sobre a estrutura fina das fibras, musculares; Etzel sobre a morfologia do sangue nos Cavíidas silvestres; Oria sobre a hematologia dos Xenartros; Sawaya sobre a mucosa uretral.
Separa-se depois, definitivamente, a Anatomia macroscópica da microscópica e, criada a cadeira de Histologia e Embriologia nessa Faculdade, é a mesma entregue a Carmo Lordi, que a conquistara em brilhante concurso. Lordi é do sul da