Estas, com justos motivos, se julgaram ultrajadas pelo governo de então na pessoa de um de seus membros, o falecido l° tenente da Armada Nacional Leite Lobo brutalmente maltratado e espaldeirado por um Alferes de Polícia, que injustamente o prendera.
Resolveu essa comissão empregar os meios a seu alcance, até o de impor à Princesa Imperial D. Isabel, Regente do Império na ausência do Imperador em viagem pela Europa, a demissão do Ministério, caso este não quisesse demitir o chefe de Polícia, Dr. Coelho Bastos, que havia sancionado aquele ato de selvageria e afronta aos brios das classes militares, deixando impune seu agente que tão mal, então, compreendera seus rigorosos deveres.
Perfeitamente se desempenhou essa Comissão de sua incumbência, concorrendo de modo direto para a queda do Ministério Cotegipe, sem contudo ter chegado a lançar mão daquela medida extrema, mas de outras que em tanto importavam.
Em nossa opinião, esses acontecimentos haviam abalado profundamente o Trono, e o Barão de Cotegipe, estadista de grande talento, espírito eminentemente perspicaz e perscrutador, logo após a sua queda, e em virtude deles, vaticinou à própria Princesa Regente o derrocamento das instituições monárquicas.
Abdica o poder público sempre que cede a imposições, por mais legítimas que elas sejam; e tão perigoso é resistir às correntes da opinião, quanto ceder depois de lhes haver resistido.
Chegando a Colombo, (2)Nota do Autor apenas nos vimos em terra, foi nosso primeiro cuidado saber o que de real havia sobre o conteúdo do telegrama inserto no jornal de Penang, que