administração, inerentes ao serviço militar, que nos foram confiados. Íamos, sim, sempre que o dever militar e o sentimento de gratidão o exigiam, ao Paço Imperial cumprimentar o chefe da nação, de quem nunca sofremos desgostos de uma só injustiça. Mas, se é certo que nossas ideias republicanas, ainda que platônicas, nos afastavam das lutas partidárias e do convívio dos homens políticos e dos cortesãos, não é menos certo de que servimos a nosso país com a maior dedicação, lealdade e patriotismo, do que nossa fé de ofício fornece inequívocos e exuberantes provas.
Não somos, nem fomos, monarquistas, e se houvéssemos sido monarquistas, di-lo-íamos com a franqueza que sempre nos caracterizou, sem que disso pudesse advir-nos desar algum, servindo nós agora à República, principalmente depois de termos por duas vezes arriscado nossa vida para salvá-la. Thiers, o libertador do território francês, era monarquista, no entanto a ele devem os franceses a república em seu país e sua consolidação.