Clima e saúde - Introdução biogeográfica à civilização brasileira

de De Vries, a hibridação de Lotsy, a evolução interna ou hologênese de Rosa...

A multiplicação in situ por abrolhamento ou cissiparidade, dos vegetais e animais inferiores, daria cópia imensa de indivíduos, sem dispersão geográfica. Um recife de coral estende-se, mas se localiza. O sexo é a evolução dispersiva. Pelos insetos, pelo vento, diretamente, as plantas se interfecundam e a semente as propaga; os animais correm, andam ao pasto ou à presa, e se disseminam. A terra se povoa de seres e de formas. E, em cada clima, a adaptação lenta, mas fatal, à necessidade: o polo demanda peliças e o equador o couro glabro... Deus dá a roupa conforme o tempo, diria o povo, se tivesse juízo... A adaptação é esse juízo, da natureza.

A vida aquática ou terrestre, abissal ou superficial, na planície ou na montanha, alteram tanto, na mesma longitude, quanto as alterações de latitude. A temperatura, a luz, a pressão, a secura, a umidade, o salgamento... têm influências determinantes. O mimetismo é uma adaptação de cor, de forma, de disposição útil à vida, homocromia ou mimicria, praticado por animais que imitam plantas ou se dissimulam em meios coloridos idênticos. A zoologia finalista dá explicação arrevesada. "A forma e a cor do corpo se modificam de tal modo", diz

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