Os remédios, contra isto, são imensos e difíceis. São eles: as obras hidráulicas, que enxugam os pântanos ou derivam águas paradas, onde se criam os mosquitos transmissores; proteção mecânica da habitação, contra a invasão dos mosquitos perniciosos; proteção individual contra a infecção, pela quinina profilática.
Em região tão dilatada e de águas tão infinitas que as cheias anuais não permitem derivar por obras permanentes... o recurso humano é quase impossível. Os rios enchem e transbordam, imensa extensões marginais, de igapós e ipueiras, que, à vazante das águas, são pântanos, criadores de mosquitos... O recurso de sangradouros marginais, para os rios, enxuga-los-ia... Mas, como obrigar a fazê-los, em tão extensas regiões? Seria decisivo, mas impossível quase. E, porque não é possível isto, não se faz mais nada...
Os americanos que construíram a E. de F. de Madeira e Mamoré provaram que as casas enteladas, à prova de mosquitos, previnem o paludismo. A gente da companhia viu particulares imitarem-na, na adoção da medida... Como propagar semelhante providencia? Propaganda, isenção de direitos para a tela importada, disseminação de meios de construção fáceis e baratos de tais casas... O governo tem mais em que pensar, no Brasil, e mesmo no Amazonas.