Na maior parte das zonas devastadas não há população autóctone. Crianças não existem, ou têm os dias contados. Não se conhecem pessoas nascidas no lugar: são adventícios e estes, cem porcento, pagam o tributo à infecção, de tão severa que faz a todos dizer: "só tenho baço"... Não há saúde na terra. É o depoimento resumido, e provado, de todos...
As estatísticas de E. de F. Madeira e Mamoré dizem que, em 1907, 75% dos empregados estiveram doentes de febre; em 1908, 90% eram de malária; em 1910, de 3.045 média dos trabalhadores, há 4.403 entradas no hospital, por febre; em 1911, há 5.019 ataques de sezões, em 4.456 operários, o que faz a proporção de 151% e 112% dos doentes... Se raríssimos escapam à infecção, muitos voltam, várias vezes, ao hospital... Em 1911, na vila de São Felipe, de 900 moradores, 50% morrem de febre... Em Manaus, Thomas verifica 50% de crianças de baço volumoso: e é a capital... Em outros pontos menos favorecidos esse paludismo crônico é de 80%... Todas as formas da infecção, preponderando formas malignas... As vezes, resistentes ao tratamento pela quinina. Essa quinina, a preço elevado, por isso falsificada com amido, bicarbonato de sódio, gesso... desconsiderada, por isso...