Mas há as prevenções... Tomas Buckle, filósofo e históriador inglês, em meio do século XIX, escreve: "O Brasil que é quase tão grande como toda a Europa, está coberto com vegetação de incrível profusão. Com efeito, o crescimento neste país é tão fecundo e tão vigoroso que a natureza parece entregar-se à orgia desregrada da pujança". O hino continua entusiástico, à maravilhosa beleza da terra, mas declina, ao fim: "no meio desta pompa, desse esplendor da natureza, não há lugar para o homem. Ele é reduzido à insignificância pela majestade que o cerca. As forças que se lhe opõem são tão formidáveis, que não pode resistir-lhes à imensa pressão". E a razão é que "no Brasil o calor do clima é acompanhado por farta irrigação, oriunda não só de imenso sistema fluvial, dirigido para a costa oriental, como de abundante umidade, depositada pelos ventos alíseos".
Era indução do fato de não se ter achado nesta região da América uma civilização comparável a do México e do Peru... mas foi o retorno do velho prejuízo... As zonas periequatoriais, inabitáveis por serem tórridas, dada a evidência, passaram a inabitáveis, por úmidas em excesso.
Preso por ter cão, preso por não ter cão... Contanto que a prevenção europeia continue...