cozinha: nenhuma espécie de conforto, nem mesmo uma mesa, ou um banco, e, quando da minha passagem, via-se o céu através das divisões malconservadas (7)Nota do Autor.
Encontrei em Porto da Estrela os meus muares, que para aí mandara conduzir por terra. Os servidores que me deviam acompanhar eram o almocreve, que já seguira até o Rio Doce; o índio Firmiano, que já dei a conhecer nas relações precedentes; o meu criado Prégent, cuja saúde se alterava de dia para dia, e um outro jovem, também francês, Antonio Laruotte, que devia auxiliar Prégent no seu trabalho.
É difícil ver uma estrada mais frequentada do que a de Porto da Estrela a Minas, e, se ela o era menos quando por aí passei em dezembro de 1816 (8)Nota do Autor, deve-se o fato a que no tempo do Natal, que é, para os brasileiros, a época da reunião das famílias, poucos condutores de tropas se põem em viagem. Essa estrada, aberta, há cerca de século e meio, pelo guarda-mor Garcia Rodrigues Paes (9)Nota do Autor, adquiriu importância, sobretudo desde que se cultiva o algodão em Minas Novas (10)Nota do Autor, e que se começou a exportar o café do sul da província de Minas; o que, por ocasião da minha estada no Brasil, não datava senão de poucos anos. No dia em que fiz alto no rancho de