Védia, no prefácio à tradução d'Os Sertões de Garay, das que foram dirigidas a Augustin de Védia.
No Brasil, tem-se dito tanto, não há memórias nem arquivos.
É possível, ainda, que, aos poucos, vão aparecendo estes papéis sagrados, que revelam no abandono da intimidade afetuosa um Euclides inédito, aos que apenas têm dele a impressão de gigante do pensamento sem a correspondência do sentimento.
E no lar deles todos, e foram: Coelho Neto, Vicente de Carvalho, Reinaldo Porcliat, Francisco Escobar, Júlio de Mesquita, José Veríssimo, Oliveira Lima, Alberto Rangel, para citar alguns, a sua presença foi sempre cercada de carinho e de fraternidade.
Por isso reservou para as suas cartas as ternuras do seu coração. Mesmo em seus versos raros são os líricos, de lirismo pessoal e íntimo.
Estas cartas, reunidas hoje e salvas de uma dispersão irremediável, são apenas parte do espólio valioso. E que luta para juntá-las, no respeito de um culto!
A primeira coleção recolhida, pequenina mas imensa pelo valor moral, foi a de Alberto Rangel, e há nela depoimentos e confissões preciosíssimas. Vieram depois as de sua família, seu pai e cunhado digníssimo Dr. Octaviano Vieira, poucas é certo, porque muitas se perderam.