pela crítica são, pela própria desvalia, bastante eloquentes no delatarem a segurança das ideias e proposições aventadas".

Era um desafio. Mas ficou sem resposta. Esta edição saiu em junho de 1903, tendo a primeira surgido em fins de 1902.

A resposta do silêncio, com que se contestam as grandes verdades, entre nós, foi ainda a que lhe deram.

Em 1905 saía a 3ª edição. Ainda a mesma resposta. E estas foram as três edições a que a vida de Euclides assistiu.

Depois dele assassinado mais duas se fizeram, a 4ª em 1911 e a 5.ª em 1914, pelo exemplar que foi encontrado no seu arquivo, e onde existem as emendas de que ouviu falar o Sr. João Ribeiro.

Entretanto, S. Ex.ª que vira infidelidade na narração dos fatos da Campanha de Canudos, nunca o quis dizer; somente em 1914, depois dele desaparecido, quando não lhe podia revidar, é que o vem fazer em público.

Mas insistamos: Os Sertões não passa de um romance.

Entretanto, Roquette-Pinto, professor de Etnografia e Antropologia do Museu Nacional, assim se expressa: "'Os Sertões' são um tratado de etnografia sertaneja".

Já é mais do que um romance...