da revista Kosmos, sob o título "Entre os Seringais". O documento é apresentado com a peça de libelo acusatório, para desenobrecer Euclides com a estranheza de não ter a queixa ou acusação tido resposta.
Entretanto, a mais leve e superficial análise de fato pulveriza definitivamente o caso.
Primeiro, cabe perguntar: teve Euclides conhecimento do fato, de vez que o relatório da gestão de Plácido de Castro no Alto Acre, de 1906-1907, certamente não foi publicado e deveria ter chegado ao Ministério pelo menos em 1908?
Não há exemplo de qualquer suspeita sobre ele levantada que não tivesse revide imediato.
Depois, qual a acusação do grande conquistador do Acre?
Afirma que, tendo fornecido a Euclides uma ligeira monografia sobre o extrator de borracha, mais tarde foram as informações reproduzidas tendenciosamente.
Ora, quando um investigador busca ou solicita dados sobre qualquer questão não perde o direito de os submeter à sua crítica e critério pessoal, desde que os publique com a responsabilidade de seu nome, sem atirar a outrem a autoria dos assertos feitos.
Foi realmente o que se deu.
Com a probidade escrupulosa que punha em tudo o que fazia, logo que decidiu sua viagem ao Alto Purus pôs-se Euclides a examinar o material