A glória de Euclides da Cunha

Benjamin Constant, Teófilo das Neves Leão e João Pedro de Aquino.

Escragnolle Dória, mesmo a propósito de Euclides, de quem foi ali condiscípulo, teve ocasião de dizer com justiça: "Aquino foi o santo da pedagogia brasileira. Educou gratuitamente alunos sem conta. Meigo até à lágrima, puro e generoso, severo como os justos, grave sem ridículo, sempre todo de preto, o charuto a fumegar entre os lábios, de onde se desprendia a mais sossegada das vozes".

Euclides deixou no grande mestre impressão duradoura, que não lhe permitiu surpresa quando apareceu com Os Sertões.

Por esta época dominava-o a poesia, através de Castro Alves, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casemiro de Abreu e sobretudo Fagundes Varela, que lhe era o poeta predileto, talvez pela identidade do apego à solidão.

Dos estranhos, Vitor Hugo e Musset.

Não escapou ao hábito comum dos adolescentes. Com alguns companheiros do Aquino fundou um pequeno jornal — O Democrata. Era este o grupo: Eurico Jaci Monteiro, Natan Sérvio Ferreira, Reinaldo Jaime Maia, Custódio Enes Belchior, Ramiro Carvalho Guimarães, Virgílio las Casas dos Santos, Manuel Francisco de Azevedo Júnior e Euclides.

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