Do Guaíra aos saltos do Iguaçu

despertam imediatamente a atenção de qualquer naturalista pela sua configuração especial em planícies mais ou menos irregularmente niveladas, contrastando com as serras de ordinário empinadas que as rodeiam e limitam.

De distância em distância destaca-se o belo verde florescente da campina acidentada, um arquipélago verde escuro formado de maciços de pinheiros do Brasil, seculares e gigantescos, ou então por grandes touceiras de Cordias, Velosias, etc; sua vegetação é mais variada nas margens tortuosas dos rios e ribeirões tributários das grandes artérias que dão vida àquelas paragens.

E para além, depois do pinheiral extático e solene, é o Mate, o ilex paranaensis, de copadas árvores a ramalharem ao vento como um hino verde, em pleno éter, à magnificência do reino vegetal.

Um prodígio de beleza e extensão de que se não pode calcular o efeito desde que o olhar não se tenha espraiado, estático e sedento, por aquele vasto plano.

As trinta léguas restantes, para a sede da ex-colônia da Foz do Iguaçu, decorrem

[link=29360]Imagem 1: as fronteiras brasileira, argentina e paragauaia, reunidas na Foz do Iguaçu[link]
[link=29361]Imagem 2: Salto Iguaçu[link]

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