Capitais e grandeza nacional

um de cujos oficiais certa vez lhe pareceu tão ridículo que o "próprio Falstaff teria repugnância de alistar". Eis o que diz ela:

"Regressamos pela ponte de pedra, longa de 280 passos; em vão procuramos entrar em alguma loja: nem uma só estava aberta, achando-se os negociantes em serviço militar. Constituem a milícia, e como muitos são europeus e todos receiam ser saqueados caso os sitiantes tomem a cidade de assalto se mostram muito zelosos na sua atividade marcial". (118)Nota do Autor

O resultado de toda essa marcialidade? Mais ordem, mais segurança? Os documentos são às vezes contraditórios mas parece que o quadro não era tão negro como nos contam certos autores de formação jacobina. É verdade que Tolenare, já citado, nos conta coisas que depõem enormemente da segurança pública no tempo em que por aqui viajou. Mas parece que o fato tem mais pitoresco que verdade. Diz ele:

"Os roubos e os assassinatos se multiplicavam e ficavam impunes e às queixas levadas ao governador, este tinha a medonha indulgência de responder que cumpria recolher-se mais cedo às casas e trazê-las mais bem fechadas; ele próprio tinha sido atacado a um quarto de légua da cidade e havia deixado despojar-se, apesar de acompanhado de um ajudante e dos seus criados, e recusara-se a mandar perseguir os criminosos". (119) Nota do Autor

Informações, porém, de Koster — e ele é conhecido como o accurate Koster — dão impressão diferente. Observa Koster, por exemplo, que "as execuções em Pernambuco são raras" e admira-se da segurança reinante nas estradas por onde passou, sem ser incomodado

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