do Rio de Janeiro, o caminho novo, indo suas terras confinar com as da fazenda dos Macacos, berço do Conselheiro Lafayette e que foi posteriormente a sede da propriedade.
A importância de José da Costa de Oliveira, por ser homem de grandes haveres, honrado e esclarecido, vinculou-o à vida da Vila Real de Queluz, desde os seus primórdios.
Não só por ele essa importância se fez sentir, mas também pelos seus descendentes: quatro dos quais, ordenados sacerdotes, devotaram-se à religião com elevadas virtudes.
Das mulheres, proveio de dona Joana Teresa de Jesus, casada com o capitão Manuel Rodrigues da Costa, o filho Manuel, que havia de receber ordens eclesiásticas e figurar, mais tarde, entre os Inconfidentes, voltando assim os olhos para o bem da Pátria, como já o havia feito para o bem da Igreja.
PADRE MANUEL RODRIGUES DA COSTA
Dona Joana Teresa de Jesus, a terceira filha de José da Costa de Oliveira, casou-se com o capitão Manuel Rodrigues da Costa, natural de N. S. da Conceição de Ibitipoca, da freguesia da Borda do Campo (Barbacena), filho do capitão Miguel Rodrigues da Costa e de Inácia Pires, naturais da freguesia de São Miguel das Marinhas, arcebispado de Braga. Desse consórcio, entre outros filhos, nasceu o padre Manuel Rodrigues da Costa, o Inconfidente.
Quer como sacerdote, quer como cidadão esclarecido e íntegro, o cônego Manuel Rodrigues da Costa foi um exemplo de virtudes e de sabedoria exemplar.
Todos os escritores que a ele se referem rendem-lhe homenagens justas, no seu duplo apostolado da fé e do patriotismo.
Entre os historiadores que têm tratado da personalidade de cônego Manuel Rodrigues da Costa, surgiram dúvidas sobre o lugar de seu nascimento.
Cumpre, todavia, notar que, em um dos livros de batismo da Matriz de N. S. da Conceição dos Carijós, encontra-se um registro do teor seguinte: