estas, adubam a terra e revolvem-na com a enxada; se escolhem os pastos, apenas lavram-nos com a charrua. Semeiam o fumo em canteiros, de S. João a meados de agosto, e, antes da época da transplantação, deixam menos densos os canteiros, arrancando-se vários pés, de modo que fique o espaço de um palmo (22 centímetros) entre os restantes. Em outubro, transplantam as mudas, dispondo-as em quincunce, a quatro palmos (88 centímetros) de distância umas das outras. Conservam a terra sempre limpa, amontoam-na em torno das plantas e cortam as folhas inferiores. Em janeiro, quando os botões começam a aparecer, podam o cimo de cada pé e, daí por diante até fevereiro, época da colheita, eliminam, de oito em oito dias, os brotos que se formam na base do caule e na axila das folhas. Reconhece-se que a planta atingiu a sua maturidade, quando, dobrando-se-lhes as folhas, estas se quebram. Experimentam-se as do alto, e uma vez que estejam em condições de ser colhidas, as de baixo também certamente o estarão. Apanhadas as folhas, suspendem-nas no secador, a duas e duas, uma sobre a outra. O secador consiste em duas varas compridas cravadas no solo e nas quais se pregam, intervaladamente, aos pares, varetas transversais, uma de um lado da vara e a outra do lado oposto, de modo que fique entre ambas o espaço correspondente à espessura da vara e pelo qual, para pendurá-las, se passam as folhas. Deixam-nas algum tempo no secador, armado sob um telheiro, ao abrigo do tempo. Extraída a sua nervura média, fiam-nas em um cilindro ao qual é preso um torniquete. Fiada certa quantidade de corda de folhas de fumo, estendem-na sobre bastões; duas vezes ao dia, torcem no cilindro essas cordas e estendem-nas novamente, repetindo a operação até que o produto adquira os requisitos exigidos pelos consumidores (25) Nota do Autor.