Itaituba, onde me demoro de 2 a 22 de agosto, conta, paralelamente ao Tapajós e numa única linha, umas trinta casas, das quais oito ou nove de comércio, mais ou menos importantes. Por trás são jardins, em regra mal conservados, projetos de ruas e capoeiras. Entre a linha de casas e o rio, duas palmeiras reais, quatro mangueiras e qualquer cousa que, não sendo nem prado, nem gramado, nem praça pública, participa dos três.
O lugar é malsão. Além disso, como os hábitos são absolutamente os mesmos das nossas pequenas cidades da Europa, compreende-se que uma estada aqui de três semanas é capaz de parecer mais longa que uma permanência de três anos em Belém ou no sertão.
A capital ou o deserto! Há pessoas que julgam ser imprescindível uma boa dose de filosofia para poder viver em outra parte fora dos grandes centros. Não foi essa, entretanto, a opinião de Cesar, dizendo que mais vale ser o primeiro numa freguesia que o segundo em Roma!(12) Nota do Leitor.
Miritituba, defronte de Itaituba, corresponderia melhor a este programa. Aí não se vê mais que uma habitação, a do coronel Bernardino Rodrigues de Oliveira. Um pouco a jusante fica a casa dum morador de quem não obtive o nome, e um pouco a montante, a do sr. Antonico Bentes