Viagem ao Tapajós

Paranatinga, associado daquele numa exploração no rio São Manoel. No seu Miritituba, Bernardino está como Cesar esteve em Roma até os idos de março.

Ajuntemos que existe em Itaituba um piano suportável, e estará suficientemente esboçada a fisionomia do centro itaituba-mirititubense.

Daqui por diante, até a partida (que não devia ter lugar antes do dia 22), teremos uma sucessão de acessos de febre e de visitas.

Estamos alojados na casa em que morreu, há poucas semanas, um engenheiro suíço, o sr. Gustave Toepper, que procedia a levantamentos no Tapajós.

Não sei se é o ar da casa mortuária, ou a atmosfera um tanto pesada e febril deste baixo Tapajós, mas não tardamos a cair doentes todos três: a senhora Henri Coudreau, que dois anos de peregrinação no Contestado franco-brasileiro, aclimaram regularmente, eu e um jovem parente, vindo conosco para tentar a colonização nas margens do Amazonas, o sr. Leon Rabourdin, que quer iniciar-se na sua vida de plantador por uma pequena viagem de estudos através do Brasil.

No que concerne às minhas mazelas e às dos meus, costumo não fazer estatísticas. Posso afirmar porém, sem receio de ser perseguido por exercício ilegal da medicina, que para todas as febres benignas amazônicas, conheço um específico soberano: viajar! É o que vamos fazer.

Quanto às visitas, poderíamos evitá-las pelo mesmo processo, mas, além de não ser correto, perderíamos algumas vezes um prazer, como, por

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