fevereiro de 1566, e sua familia deu mais de um religioso.
Antes de 1582, consta, ministro em Évora e nomeado mais tarde para acompanhar Christovão Gouvêa na visitação à província do Brasil. Ambos os cargos impunham sérias responsabilidades. Ao ministro incumbia a ordem, a economia interna. As afamadas riquezas dos jesuítas, proclamadas, tão cobiçadas, tão procuradas e afinal tantalizantes, explicam-se pela obra dos ministros, administradores incomparáveis. Por outro lado, com a plenitude de poderes delegados ao visitador, representante direto do geral, seu companheiro devia possuir muitos requisitos de lucidez e método para resumir e condensar os resultados da visitação.
Partiram do Tejo o visitador e seu companheiro em 5 de março de 1583. O visitador trazia calorosas recomendações para todas as autoridades da colônia, emanadas do novo rei, Filipe II de Espanha, sucessor do cardeal D. Henrique. Na mesma nau, "Chagas São Francisco", embarcou Manuel Telles Barreto, primeiro governador geral do Brasil nomeado sob domínio espanhol.
Chegado em 9 de maio à capital do país o visitador começou sem demora a sua missão complexa, e para orientar-se fez uma rápida excursão às aldeias geridas pelos padres da Companhia.
Em agosto resolveu sair para Pernambuco. Resolução pouco acertada. Na Bahia as águas do mar e correntes aéreas cursam do Sul para o Norte desde abril a julho; de agosto a março águas e ventos de N.E. e E.N.E., puxam para o Sul. Os navios ordinários sujeitavam-se a este regime e da conformidade saíam os proventos do frete e viagens. O barco do visitador, pertencente