INTRODUÇÃO
I
A presidência da Academia Brasileira de Letras, em 1923, foi ocupada por Afranio Peixoto. Nesse posto, seu programa era simples: trabalhar. Expondo-o, em discurso inaugural, disse: "A vossa direção pensa, pois, este ano mesmo, em começar a publicação de duas séries de obras raras e preciosas, postas ao alcance do público, enriquecidas de introdução bibliográfica, e de notas elucidativas, das quais serão encarregados os nossos confrades que tiverem pendor por esse gênero de estudos e ainda aqueles sábios e letrados de fora que, designados por nós, acudirem ao nosso apelo. Convém lembrar que a Academia não se presume mais que um estado-maior da cultura nacional, mas que a vitória dessa cultura deve ser conseguida também com o grosso do exército, que não está aqui. Inúmeros especialistas, insubstituíveis, fazem parte desse quadragésimo primeiro lugar da Academia, o mais numeroso e o mais rico dos postos acadêmicos."
Das duas séries de clássicos nacionais — Literatura e História — saíram a lume algumas obras da primeira e apenas uma da segunda. Motivos conhecidos