cuidados de parentes seus, talvez em busca de reforço à saúde, pouca e delicada.
Foi aí, também oriundo da Bahia, que a encontrou o doutorando Antônio José Alves, logo apaixonado e correspondido, que a pediu e logrou em casamento. Antes disso, porém, tinha de formar-se, o que realizou a 28 de novembro de 41, aperfeiçoar-se na sua arte, em uma viagem à Europa, que conseguiu de fato, partindo da Bahia na corveta portuguesa D. João I, que o levaria a Portugal. Em carta a sua noiva,(1)Nota do Autor escrita de Paris em 23 de novembro de 43 se colhe que viajou pela França, Bélgica, Holanda e Alemanha, descrevendo a vida que levava de estudos e curiosidades de viagem; manda-lhe músicas e antegoza ouvir-lhe tocá-las ao piano; espera tornar em setembro de 44 para estar na Bahia em fins de outubro ou começo de novembro; conta que os seus esforços eram dedicados a adquirir uma instrução que o recomendasse e desse honras, tudo consagrado à felicidade dela. De fato, aproveitaram-lhe os estudos e a frequência dos mestres e dos hospitais, especializando-se em cirurgia, distinguido não raro por Malgaigne, o célebre operador francês, que lhe confiara o bisturi em intervenções arriscadas.
Tornando à Bahia iniciou a vida profissional, na docência ensinando, na clínica operando, com o que